Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho, seu único Filho, pela seguinte razão: para que ninguém precise ser condenado; para que todos, crendo nele, possam ter vida plena e eterna.
 
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11/11/2014
Série: Mais que abundante graça - Parte 3

MAIS QUE ABUNDANTE GRAÇA (Mergulhando nas promessas de Deus)

Introdução: Dando continuidade à nossa série de estudos, queria só lembrar que estamos na terceira semana e que o estudo se baseia em Romanos 5. O tema Mais do que Abundante Graça fala sobre algo muito maior do que podemos imaginar, uma grande benção que Deus reservou à humanidade e na qual precisamos mergulhar para conhecê-la mais profundamente.

Trabalhamos os temas justificação e graça e tribulação e glória. Hoje vamos trabalhar a ideia de morte e reconciliação.

3. Morte e Reconciliação (5.6-11)

Em I Pedro 1.3-4 vemos Pedro falando de uma herança incorruptível que está reservada a nós. Ele ressalta aquilo que Paulo vem dizendo em Romanos, ou seja, que por causa de Cristo, de sua graça e misericórdia, nossa esperança se renova e podemos esperar uma Herança que não pode ser destruída. Mas para que isso tudo fosse possível, havia um plano eterno, preparado pelo Criador, um plano perfeito.

3.1 Morte Substitutiva (5.6) – Todo sistema de justiça tem em si graus de punição diante dos crimes e dos deslizes. Quanto mais grave o crime, maior a punição. Em algumas culturas durante os anos, e ainda nos dias de hoje, há prisão perpétua e até pena de morte. Na justiça divina, o maior de todos os pecados é a separação voluntária de Deus que gera a maior de todas as punições – A morte.

Não simplesmente a morte física, a que todos nós estamos destinados, mas um estado de separação total e definitiva de Deus. A morte é a consequência do afastamento da humanidade de Deus. Mas, desde o início, Deus estabeleceu a ideia de uma morte substitutiva, ou seja, a ideia de que a pena por um pecado poderia ser perdoada pela morte de um substituto.

E isso ocorreu dentro da Antiga Aliança de Deus com o seu povo, através de animais eram oferecidos em sacrifício diante de delitos cometidos e que precisavam do derramamento de sangue. Veja Hebreus 9.22.

A morte sempre esteve ligada à mensagem da graça, mesmo que isso pareça estranho num primeiro momento. Assim como os sacrifícios da Antiga Aliança eram feitos com animais, a Nova Aliança, que está vigente nos dias atuais, é feita pelo sangue do Cordeiro de Deus, Jesus, que mesmo sem pecado, fez-se pecado por nós. Ver João 1.29 e 10.11.

3.2 Uma Prova de Amor (5.7-8) – O verso 7 reforça a ideia de que éramos inimigos de Deus por causa de nossos pecados e, mesmo assim, Ele escolheu nos perdoar. Pode ser que morramos por nossos filhos, por nossa esposa, ou por alguém muito especial mas, dificilmente, alguém morreria por uma pessoa má. Contudo, Deus prova o seu amor quando morre por nós, que somos pecadores.

O evangelho gira em torno da ideia de que estávamos separados de Deus por causa dos nossos pecados mas Deus cria um meio de se reconciliar conosco, de perdoar os nossos pecados, por meio da morte de um substituto, o seu Filho, Cristo, o Messias, o Cordeiro de Amor, que pagou o preço não dos pequenos erros de algumas boas pessoas, mas, POR AMOR, pagou o preço do pecado de toda a humanidade.

E esse amor deve contagiar, expandir-se de maneira profunda, impactando gente de todas as nações, de toda a língua, de toda a reputação, que tenham cometido qualquer pecado. Todos são amados por Deus e são alvos do amor de Deus. Ver Jeremias 31:3, II Coríntios 5.14-15 e João 15.12

Deus não olhou nosso passado, não olha nosso presente e não olha o nosso futuro. Quando nos entregamos a esse amor, ele simplesmente nos perdoa e nos conduz a uma nova vida. Pense nas pessoas que te magoaram, como seu pai, sua mãe, um amigo querido, um irmão, um patrão. Peça a Deus um coração perdoador e amoroso. Pelo amor vencemos o veneno do ódio.

3.3 Reconciliação e Salvação (5.9-10) – Reconciliação e Salvação são atos contínuos e interligados. E quero usar um exemplo mais prático do que fazer um discurso teológico sobre os termos. Veja que o verso 10 diz que quando nosso estado era lastimável, a separação de Deus evidente e, mais do que isso, nossa condição deplorável, fomos reconciliados por sua morte substitutiva e que foi prova de amor.

Ou seja, o Senhor estendeu sua mão, fechou a fenda, o abismo existente entre nós. Quando seguramos sua mão fomos reconciliados, isto é, um novo pacto foi aceito e estabelecido. Agora somos conduzidos para fora da nossa condição de condenados, e chamados a uma caminhada lado a lado com o nosso mestre.

Enfrentaremos ainda muitas lutas, mas precisamos ter a certeza de que caminhamos para um nova história, de lutas e vitórias, mas certos de o final será de glória. O Senhor prepara e santifica o nosso coração. Mas quando tudo isso acabar, a salvação se concretizará e veremos o Senhor face a face, onde não haverá mais dor, nem lágrima. Ver Apocalipse 21.4.

3.4 Como nos gloriarmos? (11) – Mais uma vez ele fala sobre nos alegrarmos, nos gloriarmos. Primeiramente na esperança da glória (Rm 5,2), depois nas tribulações que nos aperfeiçoam (Rm 5.3). Agora ele fala que devemos nos gloriar em Deus, por meio da pessoa de Jesus Cristo. Cristo é aquele que abriu os seus braços e nos estendeu a mão quando estávamos perdidos, sem direção.

Muitas vezes, achávamos que tínhamos o controle de nossos atos e nossas vidas mas percebemos que, sem uma esperança maior, sem um Mestre de verdade, não temos forças para caminhar. Cristo é o Mediador entre Deus e o Homem e nele devemos nos alegrar. Ver Hebreus 9.15.

PARA RELFETIR – Acreditando ou não que Deus é que capacita, sendo ateu ou crédulo, o homem busca soluções a partir de convicções erradas. Quando alguém diz que os assaltos aumentaram e a culpa é da polícia, essa é uma explicação simplista que depois de muitas vezes repetida, se torna verdade. Os assaltos se multiplicam nas ruas, no congresso nacional, nas empresas, dentro das famílias.

A violência aumenta dentro dos lares e não é possível controlar esse tipo de violência. Por um aspecto muito simples: estamos procurando culpados e, os culpados somos nós. Nossa natureza de pecado é a causa de assaltos, violência e desavença, aos maus tratos e problemas de relacionamento. Há famílias sofrendo e que estão à beira do caos, sem que saibamos.

A polícia pode controlar e deve controlar, mas não é onisciente, onipotente e onipresente. Melhora, mas não resolve.

Fomos gerados em pecado e, por isso, temos a tendência de cometermos injustiças e atos que desagradam não somente os olhos da população, mas desagradam o coração de Deus. Mas a boa notícia se encontra em Romanos 5.21 – onde o pecado foi abundante, a graça de Deus foi Mais do que Abundante.

O senhor preparou um caminho de transformação, onde maridos, apesar de ainda falhos, permitem que Deus trate os seus corações, ensine-lhe sobre humildade e transforme em maridos melhores. Onde mulheres, constrangidas pelo amor, decidem abençoar a vida de seus maridos porque Deus transformou seus corações.

Um caminho onde filhos respeitam seus pais; amigos perdoam-se por coisas que falaram ou fizeram sem pensar; um caminho onde os irmãos em Cristo, decidem abrir mão de sua vontade, para que o Reino cresça.

Você quer seguir por esse caminho?

 
 
 
 
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